Quase 80% dos diretores preveem que esse regime de trabalho à distância vai acabar até 2027. Amazon já deu o exemplo.
O teletrabalho tornou-se uma regra em Portugal e em dezenas de países, por causa da COVID-19. Será eterno? Provavelmente não.
A meio de Setembro, o presidente da Amazon revelou que a empresa quer acabar com o regime de trabalho à distância. A ideia é que todos os trabalhadores voltem a trabalhar sempre no escritório (e não trabalho híbrido), já em Janeiro de 2025.
No geral, os patrões acham que o teletrabalho vai acabar até 2027. Essa é a principal conclusão que se retira de um estudo da KPMG, realizado nos EUA.
Nesse inquérito a diretores-executivos, 79% disseram que preveem que o regime de teletrabalho irá terminar no prazo de três anos, avança o Imagens de Marca.
Os patrões não estão convencidos com os estudos que mostram que o teletrabalho e o trabalho híbrido trazem benefícios para a produtividade e para o bem-estar ao trabalhador.
Apenas 4% acreditam no teletrabalho diário.
Por isso, no máximo até 2027, querem que os trabalhadores voltem à sede da empresa cinco dias por semana. Nenhum dia em casa.
Só 17% admitem a continuidade do trabalho híbrido.
Mas haverá incentivos para o regresso ao escritório: 86% dos directores ponderam aumentos salariais e promoções, entre outros “bónus”.
Um trabalhador que prefira continuar a trabalhar em casa não vai ter direito a aumento ou promoção – mesmo que seja mais competente, mais eficaz, do que quem voltou para o escritório.
Um pormenor que não é pormenor: mais de metade (53%) dos trabalhadores nos EUA trabalham a partir de casa, nem que seja só alguns dias por semana.
Fopnte: zap.aeiou.pt